Ero Guro Nansensu: A Ambiguidade desoladora e fascinante de uma arte psicologicamente sinuosa

Introdução ao Ero Guro

Os japonêses são uma espécie de seres humanos conhecidos pelos seus olhos cerrados e por morarem em uma ilha banhada pelo orceano pacífico. os principais hobbies nacionais mais comuns dos japoneses são: bushido, brandar katanas contra bambums, brandar katanas contra katanas, brandar katanas contra baleias emergentes no mar, seppuku, comer lactobacillus vivos (eca) e também pousar seus aviões em bases inimigas com um precisão assombrosa. além de brandar katanas contra aviões inimigos. já falei sobre brandar katanas e privadas eletronicas? bom, isso pouco importa agora. o cerne desde artigo é elucidar questões culturais e históricas que levaram essa incrível nação a criar um dos gêneros de terror psicologicamente mais aterrorizantes e perturbadores de todos os tempos. o Ero guro (ainda não nansensu) que se trata de uma fusão hedionda e diabolica entre o erotismo, fetichismo, violencia extrema e elementos grotescos e repulsivos, muitas vezes tabus são desconsiderados nessas obras, tornando-a ainda mais e visceral e livre de grilhões. e não é atoa que essas obras são capazes de evadir mentes e evocar uma combinação de sentimentos ambiguos que se entrelaçam desejos horripilantes. existem uma sucessão de questões psicologicas envolvidas nessas obras. Para elaborar a psicologia do ero guro existem uma série de questões que necessitam de um aprofundamento breve. pois o autor não é pago para isso além de que desprezíveis inteligencias artificiais modernas conseguem replicar algo similar a esse texto porém, sem a alma e o carisma do autor.


Hentai do periodo Edo

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Katsushika Hokusai, *O Sonho da Esposa do Pescador* (1814) hellyeah

A Terra do Sol Nascente figura entre os países mais fetichistas do mundo, ocupando a quarta posição em consumo de pornografia, mas também é detentora do título de país com a menor taxa de natalidade. Essa aparente dicotomia, longe de ser apenas um fenômeno atual, dialoga com raízes históricas profundas que remontam a séculos de repressão social e expressões artísticas subterrâneas. Apesar de a era Edo (séc. XVII–XIX) ter coibido referências políticas em obras de arte através de censuras estritas impostas pelo xogunato Tokugawa para manter a ordem moral e hierárquica, a arte conhecida como shunga (gravuras eróticas) ganhou amplo espaço no comércio de Edo, alcançando admiradores de diversas classes sociais. Porém, algumas gravuras eróticas, violentas e completamente pirotécnicas começaram a surgir das mãos de antigos mestres do ukiyo-e, como Tsukioka Yoshitoshi, Utagawa Yoshiiku e figuras proeminentes como Katsushika Hokusai, conhecido por suas representações intrépidas de tentáculos e cenas marítimas surrealistas; Kawanabe Kyōsai, com suas concepções demoníacas e infernais; e Utagawa Kuniyoshi, mestre em imagens fantasmagóricas, monstros e batalhas grotescas. Essas obras são consideradas os primeiros exemplos de ero guro, termo criado a partir das palavras estrangeiras erotic e grotesque. Sem dúvida, foram heranças que serviram de inspiração para a ascensão posterior do gênero — principalmente as gravuras que surgiram em 1896 da parceria entre Yoshitoshi Tsukioka e Yoshiiku Utagawa, conhecidas como muzan-e, tidas popularmente como o primeiro exemplo de ero guro.


Explosão grotesca I

A efervescência cultural do Japão começou em meados de 1926, no final da era Taishō e início da era Shōwa. Durante esse período, o país passou por uma rápida modernização e também foi ativamente ocidentalizado, influenciado por influxos de ideias europeias-como o dadaísmo e surrealismo- e americanas- radiofusão, bares, cafés, salões literários (onde intelectuais discutiam Freud e Nietzsche)-, que remodelaram estruturas sociais e econômicas, culminando em uma transição abrupta que fragmentou as tradições confucionistas que, de súbito, transverteu a identidade japonesa em uma afluente amálgama cultural. Tudo isso em meio à Grande Depressão, desigualdade social, conflitos culturais, alienação urbana e outros fatores que configuraram o complexo cenário do Japão naquela época. A era Taishō, em particular, foi marcada por um liberalismo cultural chamado "Taishō Democracy" que proporcionou maior liberdade de expressão. Todas essas vicissitudes somadas resultaram em um ambiente propício para dar à luz ideias cada vez mais criativas e ousadas, com tendências culturais ligadas ao hedonismo, fetichismo e à liberdade sexual. Muitos teorizam que essa sexualidade subversiva da época surgiu como uma ferramenta transgressora para uma sociedade que ainda possuía, em certo nível, pensamentos enraizados desde a era Meiji, onde a expressão da sexualidade era vista como inadequada. Essa mesma tendência cultural não se limitou a subverter somente a sexualidade, mas também valores morais e éticos. Em 1928, a revista Shin-Seinen ("Nova Juventude") publicou o conto Injū (陰獣), que foi concebido pela mente visionária e grotesca de Edogawa Ranpo, que ilustrava quase que de forma sobrenatural o que agora, sim, podemos chamar de Ero Guro Nansensu (nonsense), incorporando elementos de mistério psicológico, deformidades e horror erótico que pavimentariam o caminho para autores subsequentes como Yasunari Kawabata, Jun'ichirō Tanizaki, Toshio Saeki e Suehiro Maruo, cujas obras exploravam, sob a ótica psicanalítica, a dualidade entre beleza, perversidade interna e depravação psíquica que transcendia tabus ancestrais.


Explosão grotesca II


A efervescência cultural do Japão começou em meados de 1926, no final da era Taishō e início da era Shōwa. Durante esse período, o país passou por uma rápida modernização e também foi ativamente ocidentalizado, influenciado por influxos de ideias europeias-como o dadaísmo e surrealismo- e americanas- radiofusão, bares, cafés, salões literários (onde intelectuais discutiam Freud e Nietzsche)-, que remodelaram estruturas sociais e econômicas, culminando em uma transição abrupta que fragmentou as tradições confucionistas que, de súbito, transverteu a identidade japonesa em uma afluente amálgama cultural. Tudo isso em meio à Grande Depressão, desigualdade social, conflitos culturais, alienação urbana e outros fatores que configuraram o complexo cenário do Japão naquela época. A era Taishō, em particular, foi marcada por um liberalismo cultural chamado "Taishō Democracy" que proporcionou maior liberdade de expressão. Todas essas vicissitudes somadas resultaram em um ambiente propício para dar à luz ideias cada vez mais criativas e ousadas, com tendências culturais ligadas ao hedonismo, fetichismo e à liberdade sexual. Muitos teorizam que essa sexualidade subversiva da época surgiu como uma ferramenta transgressora para uma sociedade que ainda possuía, em certo nível, pensamentos enraizados desde a era Meiji, onde a expressão da sexualidade era vista como inadequada. Essa mesma tendência cultural não se limitou a subverter somente a sexualidade, mas também valores morais e éticos. Em 1928, a revista Shin-Seinen ("Nova Juventude") publicou o conto Injū (陰獣), que foi concebido pela mente visionária e grotesca de Edogawa Ranpo, que ilustrava quase que de forma sobrenatural o que agora, sim, podemos chamar de Ero Guro Nansensu (nonsense), incorporando elementos de mistério psicológico, deformidades e horror erótico que pavimentariam o caminho para autores subsequentes como Yasunari Kawabata, Jun'ichirō Tanizaki, Toshio Saeki e Suehiro Maruo, cujas obras exploravam, sob a ótica psicanalítica, a dualidade entre beleza, perversidade interna e depravação psíquica que transcendia tabus ancestrais.

A wide Reflection about intellectual Arrogance

Recently, I was thinking about a sentence that was said by a weird philosopher with a weird moustache who was known for saying weird things. One of those weird things was, "It is necessary to have chaos inside of yourself to create a beautiful dancing star." However, in my case, instead of a constellation in its magnificence and glory, I'm sensing a stroke or a brain aneurysm. I think that what will come of me is not something good; the words are jumping from my mind and falling on my keyboard to escape the mental apocalypse of my boiling brain at this moment. I have concluded that a person whose life experiences guided his personality environment as a cowardly person, and who has perceptive thoughts about life, constitutes a pathological entity fated to failure—especially when that person already has a consolidated consciousness about the inevitability of his own condition: to live an entire life in a spiral of wishes without ever being able to do anything. I'm my own jailer, enclosed between the willingness to act and the absolute mental paralysis in a relentless overlap.

I avoid any kind of challenge, never impose myself on anything, and am completely insecure. I sought cynicism as a way to mask my shameful flaws, such as intellectual arrogance, cowardice, and fear of failure. I use it constantly to escape responsibilities, cowardly discard my ambitions, and soften the impact of constant failures in my life.

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